Na segunda-feira à tarde, o corpo de um homem foi encontrado em estado de decomposição no meio de um canavial da fazenda Porangaba, às margens do Rio do Peixe, proximidades de Flora Rica. O cadáver estava com as mãos e o pescoço amarrado com fios elétricos e a cabeça enrolada com plástico. O homem usava bermuda jeans azul e camiseta cavada vermelha e estava descalço.

No local, a polícia não encontrou nenhum documento que pudesse ajudar na identificação da pessoa e o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Adamantina onde o legista Carlos Roberto da Nova Matos, de Osvaldo Cruz realizou os exames necessários para indicar a idade e a causa da morte entre outros itens importantes.

Ontem à tarde, o médico legista Carlos Roberto disse à reportagem que a suspeita é que o corpo encontrava-se no canavial há 15 dias e tinha lesão no osso frontal direito provocado por uma pancada de martelo que não teria causado a morte do homem já que não chegou a atingir o cérebro. Ele ressaltou que devido o cadáver ter sido encontrado em uma área de calor intenso e sol direto, é possível que estaria no local há menos de 15 dias.

Segundo o médico, a causa provável da morte teria sido por asfixia já que a cabeça estava enfiada em um saco plástico e que os autores devem ter dado uma pancada na vítima para tonteá-la. “A morte deste homem não foi por causa da lesão, nem por tiro, porque não havia nenhum projétil dentro do corpo, mas provavelmente por asfixia”, explicou o legista.

De acordo com o legista Carlos Roberto, pelo exame na arcada dentária, a vítima deve ter entre 20 a 30 anos, segundo ele, uma pessoa com mais de 40 anos apresentaria desgastes no esmalte da dentição.

A polícia não tem suspeita de quem possa ser o homem, mas existe a suspeita que seja um caminhoneiro que estaria desaparecido.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Flora Rica comandada pelo delegado Cleber Augusto Batista que é dracenense.