A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,75% na primeira prévia de outubro. O resultado aponta uma redução em relação à taxa apurada no mesmo período do mês anterior, de 0,99%. O IGP-M é o índice usado para reajustar a maior parte dos contratos de aluguel. O dado foi divulgado hoje (14) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Entre os três componentes do IGP-M, apenas o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou inflação mais baixa no período, tendo passado de 1,44% para 1,00%. O índice relativo a bens finais avançou de 1,33% para 1,55%, pressionado por alimentos in natura (de -1,80% para 9,67%). Já os bens intermediários reverteram a alta de 0,34% do último levantamento e registraram queda de 0,25%, influenciados por materiais e componentes para a manufatura (de 0,38% para -0,48%). As matérias-primas brutas tiveram alta de 2,07%, depois de subirem 3,17%, com a contribuição de minério de ferro (de 4,98% para -3,23%), algodão (de 28,09% para -2,01%) e cana-de-açúcar (de 1,27% para 0,25%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve inflação de 0,31%, contra uma alta de 0,16% da apuração anterior. O índice da primeira prévia de outubro é superior em cinco das sete classes de despesa pesquisadas, com destaque para alimentação, que teve alta de 0,49%, depois de registrar elevação de 0,01%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,12%, com mais intensidade do que na primeira prévia de setembro (0,08%). A alta nos preços dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,08% para 0,24%) contribuiu para o resultado. Já o custo da mão de obra ficou estável, depois de ter subido 0,08% um mês antes.
Para calcular a primeira prévia do IGP-M de outubro, a FGV coletou preços entre os dias 21 e 30 de setembro.