Através deste pedido gostaria de expor meus pensamentos lembrando que hoje, 3 de outubro, teremos a oportunidade de realmente, depois de quatro anos, exercer nosso direito de cidadania, por isso façamos direito.
Quarta-feira passada, 29/9/2010, conversando com alguns colegas de futebol (médicos, dentistas, contadores e profissões afins), lembrando que todos com profissões que exigem nível intelectual, cultural, ético e moral, entre outros, em uma proporção muito grande, pois são nesses profissionais, ou melhor, dizendo, são nessas pessoas que muitos jovens se inspiram, e porque não dizer até mesmo que nossos próprios filhos se inspiram, e quando eu digo se inspiram, quer dizer que se inspiram na maioria das atitudes, inclusive na atitude que citarei agora: “Vou votar na candidata a presidência que aparece em primeiro lugar nas pesquisas, daí ela já vence logo acaba com a palhaçada e com a obrigação de irmos votar também num eventual segundo turno.”
Confesso que senti uma grande dor no peito, quando ouvi um dos meus colegas dizendo isso. Respeito sua opinião da mesma que espero ser respeitado em minha opiniões, mas votar baseado nesses princípios?
Depois aqueles jovens que mencionei um pouco acima, aqueles que se inspiraram nos meus colegas e na minha pessoa, eles vão querer cobrar algo como o reajuste financeiro da bolsa-auxílio para os alunos residentes que cursam medicina, por exemplo. Teremos direito de pensar em cobrar algo?
Não quero discutir a constitucionalidade de o voto ser obrigatório, nem se nos países em que não é obrigatório votar as “coisas” caminham melhor do que aqui, mas já que aqui é, mesmo que eu não seja favorável a essa obrigatoriedade, vamos fazer algo não pensando somente no destino individual de cada, mas sim no destino de um país de índices demográficos e geográficos enormes, índices do mesmo tamanho dos problemas que temos relacionados a saneamento, saúde, emprego, educação, moradia, desmatamento, entre tantos outros, por isso vamos votar pensando em melhorar este país, buscando melhorar o destino do nosso Brasil.
Carlos Alberto
Rodrigues Ferreira
Eleitor desde os 16 anos de idade e serei até a última eleição em que tiver a oportunidade, seja ela de caráter obrigatório ou facultativo.