A presidente eleita Dilma Rousseff afirmou hoje (3) que é contra a execução da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte em seu país por adultério.
“Sou contra o apedrejamento da iraniana. Acho uma coisa muito bárbara, mesmo considerando os costumes de outros países”, disse, em seu primeiro pronunciamento ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Comitê Internacional contra o Apedrejamento informou que a iraniana não será morta hoje, mas alertou que o risco de execução iminente se mantém.
Em setembro, o procurador-geral do Irã, Gholam-Hossein Mohseni-Ejei, informou que a sentença de morte de Sakineh seria modificada de apedrejamento para enforcamento. Segundo ele, a mudança ocorreu porque a viúva será punida pelo crime de cumplicidade na morte do marido e não por adultério. Assassinato no Irã é punido com enforcamento.