A produção industrial caiu, de agosto para setembro, em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As quedas mais acentuadas foram observadas no Rio Grande do Sul (-2,3%), onde a atividade foi prejudicada pela paralisação no setor de refino de petróleo e na produção de álcool; no Amazonas (-2,1%), no Ceará (-2,0%) e no Rio de Janeiro (-1,8%). Na média nacional, a atividade teve recuo de 0,2% no período.
De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional, divulgados hoje (10) pelo IBGE, também houve redução no nível da produção da indústria no Pará, em Santa Catarina e na Bahia, todos com taxa de -0,5%, além de Pernambuco e São Paulo, ambos com -0,1%.
O levantamento aponta ainda que no Espírito Santo a produção ficou estável em relação ao mês de agosto.
Houve expansão na passagem de um mês para o outro na produção da indústria no Paraná (5,7%), após recuo de 8,5% no mês anterior, por conta da paralisação técnica observada no setor de refino de petróleo e produção de álcool, em Goiás (2,3%), Minas Gerais (2,1%) e na Região Nordeste (0,2%).
Já na comparação com setembro de 2009, em 12 das 14 áreas pesquisadas houve aumento da atividade industrial. Apenas a Bahia (-0,5%) registrou redução, que refletiu, segundo o IBGE, a queda observada nos setores de celulose e papel e de veículos automotores. Os maiores crescimentos foram verificados no Paraná (22,5%), em Goiás (14,4%), em Minas Gerais (11,8%) e no Espírito Santo (10,8%). O Pará (9,8%), São Paulo (8,1%) e o Ceará (8,0%) também registraram expansões mais intensas do que a média da indústria para o período (6,3%). Os avanços abaixo do total nacional foram verificados na Região Nordeste (4,8%), em Pernambuco (4,1%), no Rio de Janeiro (4,0%), no Amazonas (3,3%) e em Santa Catarina (0,4%), enquanto no Rio Grande do Sul a atividade repetiu o patamar de setembro do ano passado.
O levantamento do IBGE revela ainda que, no acumulado de janeiro a setembro de 2010 ante o mesmo período de 2009, o setor acumula expansão em todos os locais. Sete deles apresentaram crescimento mais intenso do que a média nacional (13,1%): Espírito Santo (28,8%), Amazonas (21,1%), Paraná (18,4%), Minas Gerais (18,2%), Goiás (17,7%), Ceará (15,0%) e Pernambuco (14,0%). Os demais resultados nesse tipo de comparação foram: São Paulo (12,7%), Região Nordeste (12,2%), Bahia (10,9%), Rio de Janeiro (9,3%), Rio Grande do Sul (8,9%), Pará (8,6%) e Santa Catarina (8,3%).