A Caixa Econômica Federal fechou 8 milhões de contratos de empréstimos sob penhor no ano passado. Essas operações somaram R$ 5,8 bilhões, 10,77% a mais que no ano anterior, de acordo com o superintendente nacional de Clientes Pessoa Física – Renda Básica, Humberto Magalhães. Segundo ele, o penhor da Caixa existe há 150 anos e continua sendo uma linha de crédito muito atrativa, em razão da facilidade de acesso, rapidez e simplicidade. Além da agilidade na contratação, não há necessidade de avalista e o dinheiro é liberado na hora.
O penhor tradicional está limitado a crédito de R$ 100 mil, com taxa mensal de 2,25%. Para fazer a contratação, basta ao cliente apresentar a documentação pessoal e deixar como garantia joias ou objetos de grande valor como metais nobres, relógios e canetas.
A caixa também oferece a alternativa do micropenhor, destinado a pessoas de menor renda e limitado a empréstimos de R$ 1,5 mil com taxa de 1,95% ao mês. Essa modalidade cresceu 47% no ano passado, comparado a 2009, e atingiu crédito total de R$ 1,4 bilhão.
A Caixa informa que 75% dos contratos são feitos por mulheres, em prazos que variam de 1 a 180 dias, que podem ser renovados em qualquer uma das 2.104 agências do banco.