As chuvas fortes registrados nos últimos dias em São Paulo, além de trazer prejuízos às famílias que perderam seus bens em deslizamentos e alagamentos, também causaram problemas para as transportadoras de cargas.

Na região de Presidente Prudente, nos últimos três dias, quase nove mil encomendas do Oeste Paulista a São Paulo deixaram de ser entregues, segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Logística de
Prudente e Região (Setcapp), Antônio Carlos Fernandes.

“O prejuízo é grande, até difícil de mensurar [em valores]”, expõe. “Quando voltar à normalidade, as empresas têm que dar conta do que chegou e do que ficou para trás”, diz Fernandes, que estima que ainda vai demorar cerca de dez dias para que a situação volte a ser a habitual. Caminhões parados, prazos perdidos, marginais intransitáveis são os principais problemas enfrentados.

Em Dracena, a agência local da Transrapal, que atua nos municípios de Irapuru a Panorama, enfrentou dificuldades na coleta e entrega de mercadorias. O gerente Aléssio Teixeira Gomes informou que houve uma média de dois dias de atraso nas entregas para algumas mercadorias.

No Expresso de Prata Cargas, o motorista Marcelo Carrilho disse que até o momento não haviam registrado reclamações de clientes por atraso nas entregas com as últimas chuvas.

No entanto, em outras situações já houve problemas de atraso. Pelo Prata Cargas, as entregas são feitas de Pacaembu a Panorama.