O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou elevação de 0,92% no período de 8 de dezembro a 7 de janeiro, comparado aos 30 dias anteriores. Essa taxa ficou 0,20 ponto percentual acima da medição anterior (0,72%).
Quatro dos sete grupos pesquisados tiveram aumentos em índices superiores aos da pesquisa passada, entre os quais alimentação, que passou de 1,43% para 1,68%, com destaque para a alta das hortaliças e legumes (de 0,33% para 4,55%). Em educação, leitura e recreação, a taxa alcançou 1,46% ante 0,37%, sob o efeito do aumento de preços dos cursos formais, que no levantamento anterior não apresentaram variação e nesta medição atingiram 1,93%.
No grupo transporte, o IPC-S subiu de 0,59% para 0,91%, com reflexo da elevação da tarifa de ônibus urbano (de 0,11% para 0,84%). Em despesas diversas, a taxa passou de 0,51% para 0,72%, influenciada pelo reajuste da TV por assinatura (de 0,61% para 1,40%).
Houve redução no ritmo de correções nos grupos vestuário (de 0,80% para 0,70%); saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,47%) e habitação (de 0,29 para 0,24%).
Os cinco itens que mais pressionaram a inflação são: tomate (de 16,15% para 28,03%), cenoura (de 23,03% para 31,01%), tarifa de ônibus urbano (de 0,11% para 0,84%), açúcar refinado (de 8,37% para 5,91%) e curso de ensino fundamental (de variação nula para 2,93%).
Já os cinco itens que ajudaram a compensar essas altas foram: limão (de -12,8% para -18,61%), feijão-carioquinha (de -16,15% para -15,78%), batata-inglesa (de -13,80% para -7,32%), alho (de -3,26% para -5,58%) e quiabo (de -15,12% para -15,08%).