O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu alta de 0,37%, um decréscimo na comparação com dezembro, quando a taxa havia alcançado 0,59%. No acumulado dos últimos 12 meses, o INCC-M aumentou 7,42%.
Esse decréscimo foi puxado pela mão de obra que, apesar de se manter em alta registrando variação de 0,32% em janeiro, exerceu uma pressão menor que no mês anterior quando os gastos com pedreiros e outros profissionais tinha subido 1,08%.
Já no grupo de materiais, equipamentos e serviços foi constatado um avanço de 0,22% ante 0,09%. A maior elevação ocorreu nos materiais para instalação, cuja taxa passou de 0,47% para 0,76%, e nos itens para estrutura que aumentaram 0,04% ante -0,07%. Também foi expressiva a alta em serviços, de 0,25% em dezembro para 1,21% em janeiro.
Das sete capitais onde é realizada a pesquisa, quatro apresentaram decréscimos no INCC-M: Brasília (de 0,28% para 0,10%); Belo Horizonte (de 4,16% para 1,78%); Recife (de 0,68% para 0,46%) e Porto Alegre (de 0,18% para 0,12%). Nas demais, os índices de aumentos foram superiores aos registrados em dezembro: Salvador (de 0,09% para 0,26%); Rio de Janeiro (de 0,14% para 0,29%) e São Paulo (de 0,05% para 0,17%).