Terminou por volta das 16h, de ontem (11), um motim ocorrido em um dos pavilhões da Penitenciária de Tupi Paulista. O ato teria começado às 12h30 quando um grupo de presos tomou um agente de segurança e teria ficado com ele por quase quatro horas.

A Polícia Militar foi acionada e enviou oito viaturas da Força Tática até ao local onde ficou aguardando autorização para intervir.

O capitão Ferraz, comandante da 4ª Cia. de Tupi Paulista, disse a reportagem por telefone, que os policiais não chegaram a intervir no presídio já que a negociação com os presos foram feitas pelo próprio diretor geral da unidade e pelo coordenador regional.

Segundo o capitão, as viaturas e os policiais ficaram de prontidão e de retaguarda no pátio externo da penitenciária para intervir caso houvesse solicitação da Secretaria de Assuntos Penitenciários (SAP), mas isso não ocorreu, tão pouco houve contato com os presos.

Ferraz disse que os presos envolvidos foram transferidos para uma das penitenciária de Presidente Venceslau, sob escolta policial.

A reportagem obteve a informação de que a confusão ocorreu no pavilhão de seguro onde os presos batiam forte na porta e faziam algazarras.

O diretor geral do presídio Ildebrando Paschoal não quis falar com a imprensa e pediu que fosse feito contato com a assessoria de imprensa da SAP em São Paulo.

Segundo o site da SAP, a penitenciária tem capacidade para 768 presos, porém está com 1.128.

SAP – A reportagem manteve contato via telefone com a assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária e o órgão encaminhou a seguinte nota, leia na íntegra: “Hoje (11), por volta das 12h40, quatro presos que eram recolhidos do pátio de sol, protagonizaram um ato de indisciplina impedindo que o funcionário que faziam a recolha saísse do referido pátio.

O diretor da unidade prisional, juntamente com o coordenador regional conversaram com os presos e puseram fim ao ato de indisciplina. Trata-se de presos do setor de seguro (não têm convívio com os demais). Os presos foram transferidos, por questões de segurança.

O fato não pode ser caracterizado com “rebelião”, pois foi um caso isolado, sem maiores consequências. Agentes Penitenciários (ASP) acompanhados do Grupo de Intervenções Rápidas (GIR) efetuaram uma revista. A unidade funciona dentro dos padrões de segurança e disciplina.