Domingo (23) por volta das 21h15, uma testemunha que passeava de barco no Rio Paraná avistou boiando o corpo de um homem identificado como sendo o de João Carlos Graciano da Silva, de 45 anos, popularmente conhecido pelo apelido de “Zinho”, residente em Panorama. A família notou a ausência da vítima no sábado (22), à noite. Ele é filho de Turíbio Graciano e Izabel Bragança de Jesus.
Segundo a polícia, o corpo já em estado de decomposição foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Dracena, após ser submetido à análise dos peritos da Polícia Científica.
Na declaração de óbito, segundo a Funerária São Vicente, a causa da morte seria por asfixia via afogamento em águas doce.
O delegado Eliandro Renato, da Polícia Civil de Panorama, disse na manhã de segunda-feira (24), que o laudo pré-liminar leva a constatação de afogamento, mas declarou taxativamente que aguardará outro exame minucioso do IML que deverá ser entregue em 10 dias. “Somente na posse desse documento é que a polícia poderá traçar uma investigação mais criteriosa, caso o resultado dê margem a um assassinato”, pontuou o delegado lembrando que neste período até a chegada do exame, a Polícia Civil estará atenta a qualquer detalhe relacionado ao caso.
De acordo com familiares, a vítima pertencia à igreja evangélica e frequentava os cultos aos sábado à noite e, que sempre ia de bicicleta para igreja.
Neste sábado numa determinada hora da noite, segundo a sobrinha de Zinho, disse ter recebido a visita de um homem afirmando ter visto a bicicleta da vítima com outra pessoa. A bicicleta dele esta desaparecida, segundo informou os familiares.
No dia seguinte, um comerciante do bairro Marrecas encontrou a carteira de pescador de Zinho deixada na mureta de concreto ao lado de fora do estabelecimento.