As centrais sindicais devem passar o dia reunidos com parlamentares negociando um salário mínimo de R$ 560, em vez dos R$ 545 já prometidos pelo governo. A votação está marcada para amanhã (16). “Vamos falar com Deus e o diabo para conseguir os R$ 560”, disse o deputado Paulinho da Força.
Ele admitiu que as centrais recuaram diante de uma reivindicação inicial de R$ 580 do mínimo. “Estamos recuando. Queremos agora um reajuste de R$ 15 a mais do [que] já [foi] prometido pelo governo. O que dá R$ 0,50 por dia. Ou R$ 0,06 por hora”, disse.
Hoje (15), o dia na Câmara dos Deputados será marcado por reuniões e protestos pelo salário mínimo. À tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reúne em comissão geral com os deputados para explicar as justificativas do governo de estabelecer um mínimo de R$ 545.