Embora não estivesse previsto na agenda, a presidenta Dilma Rousseff decidiu participar, hoje (16), juntamente com os representantes de 24 cidades e de 18 estados, do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Grandes Cidades. O lançamento acabou se transformando em uma reunião de trabalho com a presença da presidenta, que ficou no encontro por cerca de uma hora.
No encontro, a presidenta Dilma disse se lembrar de muitos rostos que trataram dos projetos da primeira fase do PAC, coordenado por ela quando era ministra da Casa Civil, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um momento de descontração, a presidenta apresentou o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, afirmando que ele também está preparado para ouvir as reivindicações dos prefeitos. No entanto, a presidenta avocou para si a experiência de coordenadora do PAC para avisar que os projetos a serem apresentados para a mobilidade urbana precisam estar adequados ao tamanho e às necessidades da população urbana.
A presidenta citou o exemplo de cidades pequenas que apresentam projetos para construção de metrô, onde o mais adequado seria o transporte por ônibus. De acordo com assessores do Planalto, casos como esse não serão contemplados com recursos do PAC.
Para o programa, o governo prevê R$ 18 bilhões, sendo R$ 6 bilhões de verbas orçamentárias federais e R$ 12 bilhões de financiamentos. O objetivo é ampliar a capacidade de locomoção e melhorar a infraestrutura do transporte público nas cidades.