Mato Grosso do Sul volta a ser, a partir de sexta-feira (4), reconhecido como totalmente livre de febre aftosa, com vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde 2005, quando foi detectado um foco da doença numa propriedade rural do município de Japorã, na fronteira com o Paraguai, parte do estado foi classificada como zona de alta vigilância.
Com a medida, informada sexta pela OIE à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, 13 municípios da fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia – como Japorã, Corumbá e Ponta Porã – passam a ter o status de livre de aftosa com vacinação. O governo brasileiro já tinha concedido essa classificação à região desde 2008, mas o anúncio de sexta tem reconhecimento internacional.
A área reconhecida pela OIE tem uma criação de 800 mil bovinos e búfalos, em 5,9 mil propriedades rurais. Segundo o Ministério da Agricultura, para conceder o novo status, a organização internacional considerou o trabalho dos fiscais agropecuários, o sistema de identificação dos animais, o controle de vacinação e a presença de postos de fiscalização.
O único estado brasileiro reconhecido como livre de aftosa sem vacinação é Santa Catarina. Além de Mato Grosso do Sul, mais 15 têm o status de livre da doença com vacinação, enquanto 11 não têm o reconhecimento ou o status foi dado apenas para parte do estado, como o Pará e o Amazonas.