Um ministro do Sudão do Sul levou um tiro e morreu dentro de seu ministério nesta quarta-feira, dias depois que resultados de um referendo confirmaram que a região se tornaria o mais novo país africano, informou um porta-voz do Exército do Sul.

“O ministro para o Desenvolvimento e Cooperação Rural foi morto por um motorista que trabalhava no ministério. Ele também matou um guarda na porta do ministério e depois atirou contra si mesmo”, disse Philip Aguer, porta-voz do Exército do Sudão do Sul.

Os resultados finais do referendo pela independência confirmaram na segunda-feira que o Sudão do Sul será a mais nova nação do mundo no dia 9 de julho.

Três autoridades afirmaram que o ministro morto era Jimmi Lemi. Após o ataque, não ficou claro, de imediato, o motivo do crime, que expôs a insegurança na capital do Sudão do Sul, Juba, antes da independência.

A violência no Sul continua persistente seis anos depois de um acordo de paz que encerrou décadas de guerra civil entre as duas partes do país. Tensões étnicas e conflitos por gado mataram um número estimado de 3 mil pessoas apenas em 2009, apesar de confrontos terem diminuído antes do referendo de janeiro.