O Itamaraty confirmou que o navio transportando 148 brasileiros da Líbia deixou a cidade portuária líbia de Benghazi neste sábado, 25, e deve chegar à Grécia na manhã de domingo (7horas do horário local, 2 horas de Brasília).
Os brasileiros, funcionários da construtora Queiroz Galvão, embarcaram na manhã desta sexta, juntamente trabalhadores da empresa de outras nacionalidades (48 portugueses, 13 espanhóis e 1 tunisiano), mas o navio não pode iniciar viagem devido ao mau tempo.
O mar revolto impediu que eles zarpassem em direção ao porto de Pireu, na Grécia – uma viagem de 17 horas, em condições normais.
Na Grécia, o grupo receberá dos funcionários da Embaixada do Brasil em Atenas a documentação necessária para embarcarem para o Brasil, em um vôo fretado na segunda-feira.
Isso porque o governo líbio reteve os passaportes de estrangeiros que vivem no país, por isso os funcionários da empreiteira viajariam sem passaporte.
Avião. O resgate do grupo por via aérea foi descartado por causa da destruição no aeroporto do Benghazi.
Segundo o Itamaraty, fora o grupo de Benghazi, não há mais brasileiros a serem retirados da Líbia. Alguns poucos preferiram ficar no país africano, por estarem em segurança e com suas famílias, de acordo com a Chancelaria brasileira.
Outros brasileiros que estavam em Trípoli – funcionários da empresa Odebrecht – foram resgatados de avião na quinta-feira e levados para a ilha de Malta, no Mediterrâneo.
Também foram retirados da capital brasileiros que trabalharam para a Petrobras e a construtora Andrade Gutierrez.