O aumento nos preços dos remédios em todo o País começa a valer na próxima sexta-feira, dia 1º de abril. A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o reajuste, de acordo com o índice estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que foi fixado em três faixas, respectivamente até 6,01%, 4,77% e 3,54% – definidas segundo o nível de competição nos mercados a partir do grau de participação dos genéricos nas vendas.
Pouco mais de 20 mil medicamentos estão sujeitas à correção de preços. Somente os fitoterápicos, os homeopáticos e alguns de venda livre, com relativo nível de concorrência em seus mercados, não são submetidos ao modelo de teto de preços do ajuste.
Os novos preços de medicamentos não podem ultrapassar os tetos pelo período de um ano, ou seja, até março de 2012. Os fatores que compõem a equação que define o reajuste são: IPCA – índice calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acumulado no período de março de 2010 até fevereiro de 2011, definido em 6,01%; segundo informou a Anvisa.
O presidente da Associação dos Proprietários de Farmácia de Dracena, Sérgio Eduardo Lourenço observa que a autorização para o reajuste dos preços dos medicamentos é anual e ocorre nesse período. Ele comenta que nos dias próximos à vigência dos novos preços, alguns clientes que utilizam medicamentos de uso contínuo, costumam comprar mais unidades, a fim de economizar. Sérgio orienta os consumidores a comprar apenas o que já é utilizado. “Em alguns casos, o prazo de validade pode vencer e a pessoa pode nem ter feito uso do medicamento”, diz.