Graças à fábrica do Butantan, até o próximo ano o Brasil se tornará autossuficiente na produção de vacinas contra a Influenza. Além de produzir vacinas contra gripe comum, a fábrica também ainda tem capacidade de produzir outros subtipos de vírus de Influenza, como a H1N1, gripe suína, e H5N1, gripe aviária, em caso de pandemia.
Em visita ao Instituto Butantan na última quarta, 23, onde anunciou a construção do novo Prédio da Coleções, o governador Geraldo Alckmin declarou que até o ano que vem as 22 milhões de vacinas contra a gripe que serão produzidas pelo Butantan atenderão todo o País. “O Brasil ficará totalmente independente, terá autossuficiência na produção. Novas vacinas estão sendo estudadas contra a dengue, rotavírus”, disse. E em 30 dias, complementou o governador, “serão definidos os investimentos para completar a fábrica de hemoderivados”.
A fábrica de hemoderivados produzirá imunobiológicos a partir do fracionamento do plasma do sangue humano, como imunoglobulinas e albuminas, que são usadas para tratamento de doenças como hemofilia, raiva e difteria. Hoje o fracionamento é realizado na Europa e o produto final é importado pelo Ministério da Saúde.
FÁBRICAS DE REMÉDIOS – Para ajudar a ampliar a oferta de remédios, o Estado, por meio da Fundação para o Remédio Popular construiu e equipou as fábricas de Guarulhos e de Américo Brasiliense. Ambas as unidades produzem remédios distribuídos nas farmácias Dose Certa e no SUS – para atender aos municípios paulistas e também de outros Estados.
A unidade de Guarulhos produz psicotrópicos, antibióticos e medicamentos para tuberculose e hanseníase. Já a fábrica de Américo Brasiliense, a primeira a produzir remédios genéricos no país, tem capacidade para produzir 21,6 milhões de ampolas e 1,4 bilhão de comprimidos por ano.