Depois de cerca de cinco horas de trabalho, homens do Corpo de Bombeiros conseguiram conter o vazamento de amônia que levou à interdição das atividades do frigorífico Arfrio, em Barueri, no lado oeste da região metropolitana de São Paulo. Até as 13h, no entanto, o local ainda não tinha sido liberado.
Numa primeira inspeção do ambiente, nenhuma vítima foi encontrada na área. Assim que começou o vazamento, havia em torno de 20 pessoas e todas deixaram o prédio, imediatamente. Segundo a corporação, o controle ocorreu por volta das 11h40 e depois disso começou um trabalho de ventilação forçada para dispersar o gás para a área externa onde perderia o efeito nocivo espalhando-se na atmosfera.
O produto é usado no sistema de refrigeração da empresa. Um rompimento em uma das canalizações que sai do cilindro-mestre, onde estavam armazenados 9 mil litros de amônia causou o vazamento da substância. A Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), que acompanhou os trabalhos, informou que escaparam cerca de 2 mil litros.
De acordo com a Cetesb, a amônia na forma líquida pode provocar queimaduras e, ao transformar-se em gás quando em contato com o ar, é um produto tóxico e corrosivo. Se for inalado em grandes quantidades pode comprometer as vias respiratórias, além de causar dores de cabeça e náuseas.