A empresa responsável pela reforma da Ponte Mauricio Joppert da Silva, que liga os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, entre Presidente Epitácio e Bataguassu, começou ontem (16), as obras orçadas em R$ 24 milhões devem durar dois anos. Placas de sinalização são colocadas no trecho e o trânsito funcionará no sistema pare e siga, utilizando apenas uma faixa da pista.
Os trabalhos consistem em troca do pavimento total da ponte com a implantação sobre laje de concreto, manutenção no guarda-corpo e ainda recuperação de alguns pontos de fundação.
“Os engenheiros da empresa ainda farão uma vistoria nas colunas para ver se a estrutura está comprometida. As placas de sinalização estão sendo colocadas na via desde ontem”, informa o assessor de imprensa da prefeitura de Presidente Epitácio, Marcos Tizziani.
O trânsito na ponte terá o sistema pare e siga, que consiste no fechamento de um lado da pista, liberado depois de alguns minutos para a interdição do outro lado, dependendo do fluxo de veículos.
Inaugurada em 1964, a ponte com 2.550 metros de extensão era alvo de críticas de usuários devido ao mau estado de conservação.
A empresa Concrejato, do grupo Concremat, sediada no Rio de Janeiro, é a responsável pela recuperação da ponte. A liberação dos R$ 24 milhões que serão investidos na obra foi através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).
De acordo com o prefeito de Epitácio, José Antônio Furlan, as cidades de ligação – Bataguassu e Presidente Epitácio – não terão participação na recuperação da ponte Mauricio Joppert.
“As cidades não participarão. Tudo será feito pelo governo federal através da construtora responsável. Investimentos e situação do trânsito na pista não passarão pelas nossas mãos”, explica Furlan.
O engenheiro responsável pela obra, Wilson Frabetti, esteve na tarde de terça-feira (15) em Epitácio para levantar informações e realizar vistorias na ponte.