A organização não governamental (ONG) Greenpeace, que atua na defesa do meio ambiente em escritórios instalados em 42 países, defendeu hoje (30) a ampliação da área de segurança em torno da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão. A organização defende que a área englobe um raio de 30 quilômetros (km) em torno da usina. No local, houve explosões e vazamentos nucleares.
Para o Greenpeace, há uma contradição entre os números e a ausência de ação das autoridades para proteger a população. As autoridades japonesas orientaram para a retirada das pessoas, em um raio de 20 km, na área próxima à usina. Os que vivem nessa região receberam recomendações de deixar suas casas, mas não houve uma ordem direta para isso.
O Greenpeace informou que foram medidos os níveis de radioatividade além do raio de 20 km em torno da usina. Segundo os integrantes da organização, no raio de 40km aos arredores de Fukushima foram identificados elevados níveis de radiação.
Os acidentes nucleares em Fukushima ocorreram depois do terremoto seguido pelo tsunami, no último dia 11. O risco de contaminação ainda é elevado nas regiões Nordeste e Central do Japão. O uso da água foi limitado e alguns tipos de alimentos – principalmente os produzidos nas áreas próximas à usina – foram proibidos para o consumo.