Responsável pela redução da mortalidade infantil no Paraná – de 16,64 por 1000 nascidos vivos em 1998 para 8,97 em 2010 – o programa Mãe Curitibana, considerado pioneiro no Brasil no atendimento completo à gestante do início da gravidez ao pós-parto, está completando 12 anos.
Para marcar a data, a prefeitura homenageia, na tarde de hoje (25), algumas das cerca de 200 mil gestantes atendidas nesse período.
Segundo o prefeito Luciano Ducci, desde a implantação do programa, também foi registrada diminuição da taxa de transmissão vertical do HIV (o vírus da aids, que pode infectar o bebê da mãe soropositiva na hora do parto).
“A gravidez na adolescência caiu de 19,8% para 14,2%. O número de mães que fazem sete consultas ou mais de pré-natal é outro dado positivo, pois subiu de 66,4% para 89,6% nos últimos doze anos”, contabilizou o prefeito.
Além do pré-natal, o Mãe Curitibana disponibiliza exames complementares e oficinas de educação em saúde e faz a vinculação de todas as gestantes à maternidade onde terão o bebê desde o início do acompanhamento.
Antes da alta hospitalar, mãe e recém-nascido têm suas consultas iniciais marcadas pela maternidade na unidade de saúde onde foi feito o pré-natal.
O programa Mãe Curitibana serviu de modelo a vários outros estados e municípios. Na cidade de São Paulo, o programa inspirou a Rede de Proteção à Mãe Paulistana e, em Pernambuco, o Mãe Coruja. O Rio Grande do Sul desenvolveu o Primeira Infância (PIN).