Homenageada com medalhas militares, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (5) que tem orgulho da evolução democrática pelo qual passou a sociedade brasileira, ao ser consolidar como um país com Forças Armadas que detêm meios legítimos para garantir a defesa nacional.
“Um país que conta com Forças Armadas caracterizadas pelo estrito apego a suas obrigações constitucionais é um país que corrigiu seus próprios caminhos e alcançou um elevado nível de maturidade institucional”, destacou Dilma, que foi presa e torturada durante a ditadura militar.
No discurso, a presidenta frisou que não enfraquecerá os investimentos na área militar. “Poderia parecer tentadora a noção de que a modernização e o dimensionamento das Forças Armadas constituiriam esforço ocioso, prejudicial ao investimento em outros setores prioritários, e isso é um grande engano, o certo é que defesa não pode ser considerada elemento menor da agenda nacional”.
Segundo Dilma, um Brasil plenamente desenvolvido precisará de Forças Armadas equipadas, treinadas e modernas para o cumprimento de suas “funções constitucionais”. Ela citou a importância das Forças Armadas brasileiras na defesa das riquezas da camada pré-sal.
Dilma recebeu a insígnia de Grã-Mestra da Ordem do Mérito da Defesa e também a Ordem do Mérito Militar, Ordem do Mérito Naval e Ordem do Mérito Aeronáutico. Dilma destacou que pela primeira vez a insígnia Grã-Mestra foi entregue a uma mulher. Após a cerimônia, a presidenta participou da apresentação de novos generais oficiais. Os representantes da três Forças, Exército, Marinha e Aeronáutica, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, estiveram ao lado de Dilma durante as cerimônias.
Quando foi empossada presidenta, recebeu automaticamente a Grã-Cruz, mais elevado grau de condecoração de todas as ordens.