Quem já foi, adorou e recomenda. Cuba caiu no gosto dos turistas e parece estar sabendo aproveitar muito bem os dólares gerados pela indústria do turismo.
Os cubanos são simpáticos e não hesitam em puxar assunto com os visitantes, particularmente gostam muito dos brasileiros e são fãs de nossas novelas.
Os hotéis cinco estrelas, antes só existentes na capital Havana ou na badalada Praia de El Varadero, agora infestam outras regiões da ilha, e isso é um bom atrativo para os turistas.
A criatividade do povo cubano é impressionante. Quer um exemplo? Os chamados “paladares”, ou seja, restaurantes improvisados nas casas de famílias que aproveitam para completar a renda. Os lugares são pitorescos, mas a comida nem sempre tão boa assim, neste caso é bom aceitar a dica e a companhia de algum morador local que te levará a um “paladar” realmente bom. Em troca, ele ganhará uma gorjeta do proprietário. É assim, todo mundo improvisa e vai levando a vida.
E você deve estar se perguntando: e dá para confiar em quem oferece este tipo de serviço? Bom, malandros e mal intencionados existem no mundo inteiro, mas é bom dizer que Cuba é um país seguro, sendo possível passear à noite sem sustos. Isto é graças ao Comitê de Defesa da Revolução que opera desde a década de 1960 a fim de ajudar a consolidar o regime comunista. Tais comitês existem por toda a cidade e são responsáveis pela limpeza das ruas e principalmente pela segurança nos bairros. Assim, é muito comum encontrar dois ou três policiais em cada esquina.
Além do rum, outra marca registrada de Cuba é a sua alegria e a sua música. A batucada logo acaba virando uma roda de rumba, é uma mistura de dança e sons gerados pelos tambores africanos que se misturaram com o trompete chinês, intercalaram-se com as castanholas dos colonizadores espanhóis e sofisticaram-se com os arranjos do jazz, trazidos pelos músicos na volta das turnês pelos Estados Unidos. Dessa mistura surgiu o “son”, pai da música cubana, e, a partir dele, o mambo e a rumba. Na mesma balada, vieram também a habanera, a guaracha, o danzón e o chá-chá-chá.
O nome mais conhecido para tudo isso é “salsa”, a música quente, cadenciada e dançante que domina todo o Caribe e que nós, os brasileiros adoramos.
E falando de Cuba, não se pode esquecer de seus inigualáveis charutos, um verdadeiro orgulho nacional. E vamos combinar que é mesmo consenso que o tabaco cubano é o melhor do mundo.
Cuba é a maior ilha do Caribe, tem 3250 quilômetros de costa e são mais de 300 praias, há ainda quase mil ilhotas e bancos de areia, tudo banhado pelo mar azul do Caribe.
Durante todo o ano a temperatura oscila na faixa dos 25 graus e o vento sopra suave.
Havana é a festejada capital; tem quase três milhões de habitantes e é um importante centro histórico, sua arquitetura tem forte influência do barroco e também é marcada por diferentes estilos culturais. Vale lembrar que tem a Havana Velha, cercada por uma muralha construída no Século XVI que encanta os olhos dos amantes da História. A cidade também é marcada pelo modernismo, sendo que os edifícios abrigam luxuosos hotéis que não devem nada a qualquer outro localizado em outra capital do mundo.
Distante de Havana a duas horas de carro está a badalada El Varadero, que já foi destino preferido de grandes magnatas americanos e de outras terras. Ali tem mais de 40 hotéis ao longo de seus vinte quilômetros de praia, oferecendo o maior conforto aos turistas que chegam à procura de sol, mar azul e algumas mordomias. O lugar é tão paradisíaco que é muito comum o viajante ancorar por ali mesmo e nem querer mais conhecer os outros lugares de Cuba, tamanho é o conforto oferecido pelos hotéis em El Varadero.
Outra opção é pegar um avião e ir até Trinidad, uma das cidades coloniais mais preservadas de toda a América e tombada pela UNESCO. Fundada há mais de quatrocentos anos, conserva as marcas dos colonizadores espanhóis e uma de suas jóias é a arquitetura. Imperdível.
No outro extremo da ilha está Santiago de Cuba, considerada uma das maiores cidades do país. A cidade foi retratada em “Buena Vista Social Club”, já que boa parte dos músicos citados no documentário são de lá.
Outro item é gastronomia local influenciada pelos sabores deixados pelos índios, espanhóis, africanos e chineses. O resultado é uma combinação de ingredientes, destacando-se a comida crioula e um bom exemplo disso é um cozido de carnes com produtos locais como a batata, inhame, batata doce, banana e milho.
De um modo geral, a comida não difere muito do nosso jeito brasileiro e o mais comum é encontrar nos cardápios feijão preto e arroz, acompanhados de carne e salada.
Lembrando que para visitar a ilha é preciso de visto expedido pela embaixada cubana em Brasília ou em São Paulo. Consulte um agente de viagens e vá com o hotel já reservado.