Cerca de 30 famílias, segundo estimativas da Polícia Militar, ocuparam a avenida Rodion Podolsky, em frente a Prefeitura na manhã de ontem (5). O grupo busca alternativa para uma suposta indenização das casas construídas em área considerada de risco.
Segundo o prefeito José Milanez Júnior, o local pertence a Cesp desde quando foi sancionada a lei municipal n.º 32 de 22 de junho de 1999, que passou a título de permuta inúmeras áreas da Prefeitura para construção de obras de compensação da Cesp, em consequência da formação do reservatório da Usina Hidrelétrica Eng.º Sérgio Motta (Porto Primavera), construída na época.
O prefeito frisou que se sente vítima da situação, tanto quanto os moradores, ressaltando que não tem muito que fazer por estas famílias.
Em audiência na Câmara, Ting acompanhado de vereadores e manifestantes citou em comum acordo duas alternativas como possível colaboração. A primeira seria ingressar com duas ações na Justiça contra a Cesp para buscar atenção e a segunda agendar uma reunião na Cetesb em São Paulo, com o promotor Nelson Bugalho, a fim de buscar orientações de como o órgão poderia estar ajudando o município nessa situação.
O departamento de comunicação da Cesp informou que a empresa poderá se manifestar dentro de dois dias.
