Cerca de 30 funcionários da ONG – Sociedade Esperanto de Tupi Paulista, organização administradora da unidade prisional do município, permaneceram posicionados em frente ao local da reunião, trajando roupas pretas e com faixas com frases de protesto contra um documento da Secretária da Administração Penitenciária (SAP).

De acordo Ricardo Reis, líder da manifestação e funcionário da ONG, o movimento foi uma forma encontrada para chamar a atenção das autoridades contra o posicionamento da SAP, que segundo Reis, emitiu ofício informando a não renovação do convênio da Secretaria com a ONG.

“Esperamos esta renovação por conta dos bons serviços prestados. Não há nenhum tipo de apontamento irregular apontada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), no sentido de mau gerenciamento do dinheiro. Enfim, tudo está caminhando bem”, considera Reis.

Segundo os manifestantes, são 51 pessoas da ONG trabalhando na penitenciária que, a partir desse documento, estarão provavelmente desempregadas. “As famílias desses funcionários pedem e a cidade também. Por mês é injetado na economia local R$ 300 mil, isso da mais de R$ 3 milhões no ano. Com essa decisão a própria cidade sofreria”, avalia Ricardo Reis, em relação aos prejuízos decorrentes da decisão da SAP em não renovar por mais cinco anos o contrato.