O juiz Júlio da Silva Branchini determinou a prisão na segunda-feira (4), de L.S.G., de 33 anos, acusado no inquérito policial pela prática de abuso contra a enteada de 12 anos, que teria sido abusada por pelo menos três vezes. Para cada abuso, a pena pode variar de 8 a 15 anos de prisão no regime fechado.
O delegado havia pedido à Justiça, na semana passada, ordem de prisão para além do padrasto, a mãe e um terceiro envolvido.
A prisão aconteceu no final da tarde de segunda, pela equipe de policiais civis de Paulicéia e Panorama, do delegado Eliandro Renato dos Santos, autoridade policial que dirigiu as investigações desse crime que abalou a população do município.
O padrasto permanecerá detido na carceragem do Centro de Detenção Provisória de Caíua.
O delegado disse que requisitou laudo técnico para apurar a violência praticada contra a menor, obtendo como resposta do médico especialista, que a criança apesar dos abusos sofridos, ainda seria virgem.
Eliandro Renato dos Santos cuidou de destacar o apoio essencial do promotor de justiça, Rufino Eduardo Galindo Campos e do assistente da Promotoria, Fernando, ambos da Promotoria de Justiça de Panorama.
Conforme informou a Polícia Civil, a descoberta do caso ocorreu depois do recebimento de denúncia no Conselho Tutelar dando conta de que em determinado endereço naquele município teria uma criança sofrendo maus-tratos e abuso sexual por parte do padrasto.
Em conversa com as conselheiras tutelares na época, a vítima acabou confirmando a denúncia. Informando ainda que, no dia 25 de fevereiro, a mãe flagrou o padrasto mantendo relações sexuais com a filha, levando-a ao médico para verificar se estaria grávida. O padrasto temendo os resultados do exame de gravidez tentou fugir para Brasilândia (MS).