Os crimes contra o patrimônio apresentaram expressiva redução na região de Presidente Prudente durante o primeiro quadrimestre deste ano. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve queda nos furtos em geral e furtos de veículos. Não houve nenhuma ocorrência de latrocínio. A informação consta das Estatísticas da Criminalidade da Secretaria da Segurança Pública, que desde abril passaram a ser divulgadas por mês e por unidade policial.

De janeiro a abril, os furtos de veículos caíram 15,08% em relação ao mesmo período de 2010 – foram 126 registros contra 107, com 19 registros a menos. Os furtos em geral diminuíram 3,61%, com 110 casos a menos. Três casos de latrocínio foram registrados de janeiro a abril do ano passado. Não houve nenhum no primeiro quadrimestre deste ano.

Foram 25 homicídios dolosos em 2011, dois a menos em comparação aos quatro primeiros meses do ano passado.

POLÍCIA MAIS ATIVA – Um dos indicadores de atividade policial, os flagrantes de tráfico de drogas registraram significativa melhora em abril. Foram registrados 265 casos, 73 a mais que no primeiro quadrimestre de 2010, quando houve 192 flagrantes de tráfico de entorpecentes. De janeiro a abril, o aumento acumulado foi de 38,02%, o maior percentual do Estado.

Como este tipo de ocorrência depende totalmente da ação policial, o crescimento indica mais eficiência das polícias para apreender drogas ou prender traficantes. O número de prisões efetuadas pelas polícias no quadrimestre subiu de 865 para 1.031, ou seja, 166 a mais do que no mesmo período de 2010.

ATUALIZAÇÕES MAIS FREQUENTES – Como alertado em abril, quando as Estatísticas da Criminalidade passaram a ser divulgadas mensalmente, as atualizações de dados informados serão mais frequentes. A maioria das alterações decorre da mudança de natureza criminal, a partir de investigações conduzidas por autoridades policiais.

Há também casos em que a natureza preponderante muda pela morte da vítima, em momento posterior ao registro.

As Estatísticas da Criminalidade são utilizadas, em primeiro lugar, para o planejamento das polícias e da área de segurança. Servem, por exemplo, para orientar aquisições e distribuição de recursos humanos, tecnológicos e materiais. Devem ser um retrato o mais fiel possível da realidade. Por isso, são atualizadas sempre que a autoridade policial conclui ser outra a natureza de um crime.

As atualizações são feitas pela CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento da Secretaria da Segurança Pública), depois de receber comunicação formal da unidade policial responsável pela investigação. Antes de serem oficializadas, as alterações propostas são checadas pela CAP.

Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública.