A Polícia Civil de Osvaldo Cruz encontrou nessa segunda-feira (23) o corpo de uma jovem de 16 anos enterrado no quintal de uma residência na Vila Esperança. Trata-se de Fabíola Nava Ursolino, que saiu de São Paulo para morar na cidade na companhia do osvaldocruzense Marciano Alves Soares, 33 anos, seu companheiro e que confessou o assassinato da adolescente.
De acordo com o delegado Marcelo Marques Silva Lemes, que comandou as investigações, o corpo foi localizado após trabalho de investigações no quintal da residência onde o casal morava na Rua Armando Salles, 1.768, entre as vilas Esperança e Califórnia.
Conforme a polícia, a jovem teria se envolvido com o osvaldocruzense em São Paulo. Eles namoravam há mais de um ano e a moça teria se mudado para Osvaldo Cruz com o rapaz, mas o casal tinha constantes desentendimentos.
Sem notícias há cerca de um mês, os parentes da jovem registraram boletim de ocorrência por desaparecimento em São Paulo. Ela tinha o costume de fazer contato semanalmente.
A ocorrência chegou até delegacia de Osvaldo Cruz e desde então a polícia começou a investigar o caso até chegar à residência da Rua Armando Salles.
Apesar de no início tentar convencer os policiais de que a garota havia ido embora da cidade, o suspeito Marciano Alves Soares teria confessado o assassinato, segundo o delegado. “Nós passamos todas as evidências que tínhamos sobre o caso e ele começou a cair em muitas contradições. Aí, o rapaz acabou entregando que, por ciúmes de um ex-namorado dela, houve uma discussão. Ele empurrou Fabíola e ela bateu a cabeça e desfaleceu na hora. Ele amarrou as mãos e os pés da jovem, enterrou no quintal e cimentou o corpo”, conta Lemes.
O rapaz mostrou aos policiais onde o corpo estava enterrado e autorizou que o local fosse cavado. “Assim que localizamos a ossada, acionamos o instituto de criminalística e o Instituto Médico Legal [IML], que foram até o local e retiraram o corpo”, diz ele.
Foi feito o pedido de prisão temporária para Marciano. O homicídio foi qualificado por motivo fútil e a pena varia entre 12 e 30 anos. Além disso, houve ocultação de cadáver e a pena para esse crime pode chegar a três anos.
(Com informações do OCnet)
