O Dia Mundial do Leite será lembrado hoje (1º) com um café da manhã gratuito para 700 pessoas na Cinelândia, no centro do Rio. O evento é organizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e pelo Sindicato de Laticínios do estado (Sindlat). Nutricionistas vão medir a pressão arterial da população e oferecer dicas sobre alimentação saudável.
O presidente do Sindlat, Nilton Lanna, alertou sobre a importância do consumo regular de leite e derivados como forma de proporcionar benefícios à saúde. Ele explicou que o leite é uma rica fonte de cálcio e vitamina D, que evitam a osteoporose.
Lanna disse ainda que o estado do Rio não é considerado um grande produtor de leite, embora o setor tenha crescido e seja responsável por 25% do consumo interno. Ele acredita em um aumento, já que o país ocupa o quinto lugar na produção mundial do segmento.
“O Rio de Janeiro vem apresentando sinais de melhora, antes eram produzidos 400 milhões de litros ao ano, hoje são 600 milhões de litros. Na verdade, o crescimento da produção era impedido por ações do Poder Público, mas o Estado se manifestou com dados concretos em favor da produção por meio de programas, como o Rio Leite, e incentivos. Essas ações favorecem tando a produção primária nas fazendas quanto a industrial, isso reforça a produção do estado”, afirmou.
O diferencial para produtores e indústrias é que o estado ocupa o segundo lugar no mercado consumidor de laticínios. Segundo Lanna, o sul fluminense é a região onde mais se produz leite, com destaque para outras, como o norte e o noroeste. A cidade de Valença, no sul do estado, é a maior produtora, seguida por Itaperuna, no noroeste.
De acordo com Lanna, a produção de leite no estado foi prejudicada pelas chuvas de janeiro, com o alagamento de pastagens e de plantações de milho e cana-de-açúcar – alimentos para o gado.