O ritmo das construções civis praticamente em todas as regiões do País está aquecido por vários motivos e, na cidade, a situação não poderia ser diferente, a intensa demanda faz o mercado registrar a falta de cimento.
De maneira geral, as lojas do ramo estão tentando se adequar aos que os gerentes afirmam ser uma situação complicada. Segundo eles, os pedidos chegam aos estabelecimentos e na maioria das vezes não se tem o produto. Trabalhando no aperto, para tanto, muitos depósitos ficam atentos aos pedidos antecipados, mas mesmo a sim a realidade atual é preocupante.
Grande parte do cimento comercializado na cidade é oriunda de uma indústria localizada na cidade de Capão Bonito e, segundo alguns comerciantes, um dos fornos passa por manutenção, o que pode estar contribuindo para a falta do produto.
Outro motivo apontado seriam as poucas fábricas existentes para atender toda a demanda. Em uma delas, a redução no estoque ficou em torno de 40%.
Com a grande demanda, houve alta nos preços do produto da fábrica que está sendo repassado ao consumidor, variando de 8 a 10%.
Os gerentes das lojas não têm expectativas de quando receberão nova remessa e a maioria acredita que o valor poderá apresentar algum acréscimo ao consumidor. Atualmente, o saco de 50 kg pode ser encontrado por R$ 22, em média.
Alguns depósitos de Dracena chegam a vender por semana cerca de 1.280 sacos de cimento de 50 kg e com a escassez mantinham ontem (15), em seus estoques, porém já vendidos, apenas 22 sacos.
Há esperança do setor é que a situação melhore a partir das construções de duas novas indústrias da empresa Votoran em Santa Catarina.
PARANÁ – A falta de cimento em Maringá, está atrasando o ritmo das construções civis na cidade.
O produto está escasso na região há mais de dois meses.
Entre os fatores para o problema estão a dificuldade de fabricação da matéria prima por causa das chuvas, o aumento da demanda e a dificuldade dos produtores em acompanharem os pedidos.
Com a alta procura e baixa oferta o produto está subindo de preço. No mês de maio, o saco com 50 kg estava custando R$ 19. Neste mês (junho), o preço subiu para R$ 25.
O problema criou atraso na maioria das obras que estavam em andamento da cidade. Com informações do G1 PR, através da RPC TV.