Terça-feira (21) à noite, na Câmara Municipal, Sleiman El Aissami, presidente da CPI que deverá investigar o financiamento dos conjuntos habitacionais G1, G2 e G3, afirmou que a comissão parlamentar aguarda licitação para definir o nome do advogado que prestará assessoria jurídica durante o curso das investigações que deverá ser definido nas próximas semanas.
Enquanto aguardam a licitação, a comissão formada pelos vereadores Sleiman El Aissami (presidente), Emerson Luiz Barbosa dos Santos (relator) e Edemir Vermelho (membro), se anteciparam na formalização de requerimentos solicitando todos os contratos, bem como o resultado das licitações das empresas que prestam ou prestaram serviços no conjunto habitacional.
A licitação, segundo o presidente da CPI, deve demorar até 30 dias úteis.
Com prazo de duração previsto para 90 dias, os trabalhos da CPI passarão a valer depois da contratação definitiva do advogado.
Entre os documentos pedidos pelos membros também constam a relação de todos os mutuários.
“Tive que ir na sede regional do CDHU em Presidente Prudente para conseguir estes nomes para saber ao certo quem são estas pessoas e em quantas são”, criticou o vereador que afirmou em sessão não ter tido acesso a estes dados na Prefeitura.
Aissami disse que além do advogado, será contratado também engenheiro civil para acompanhar nas medições.
O presidente falou ainda da contratação de um perito contábil para fazer contabilidade das notas.
A abertura das investigações pela Câmara Municipal foi motivada após uma matéria do Jornal Regional que mostrou a ação da Polícia Militar na apreensão de materiais de construção desviados das obras do conjunto habitacional.