A Previdência Social registrou déficit de R$ 2,419 bilhões em maio. O valor é resultado de uma arrecadação líquida de R$ 19,039 bilhões e de despesa com pagamentos de benefícios previdenciários de R$ 21,459 bilhões. O déficit de maio é 58% menor que o de abril, quando a diferença entre a arrecadação e os pagamentos ficou deficitária em R$ 5,762 bilhões. Em comparação a maio de 2010, o déficit ficou 12,2% menor.
Já no acumulado de cinco meses, o déficit atingiu R$ 17,836 bilhões, com redução de 16,5% ante o resultado negativo de R$ 21,369 bilhões do mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Ministério da Previdência Social.
O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, atribuiu a redução do déficit ao aumento da arrecadação. “O crescimento da arrecadação é o mais significativo. O aumento da arrecadação, que foi de 9% real no acumulado de cinco meses, em função do aumento do salário médio e do aumento da formalidade”, disse.
O déficit da Previdência no setor urbano foi de R$ 1,778 bilhão em maio, maior que o déficit de maio do ano passado, que foi de R$ 1,223 bilhão – variação de 45,4%. O pagamento de passivos judiciais somou R$ 234,8 milhões. A arrecadação do setor urbano ficou em R$ 18,542 bilhões. As renúncias previdenciárias somaram R$ 1,542 bilhão, enquanto as despesas com benefícios previdenciários registraram R$ 16,763 bilhões.
Em contrapartida, o resultado da Previdência rural ficou deficitário em R$ 4,198 bilhões. A arrecadação líquida rural teve aumento de 9,5% em maio quando comparada ao mesmo mês do ano passado. Foram arrecadados R$ 497,6 milhões. As despesas com benefícios previdenciários rurais somaram R$ 4,695 bilhões. A diferença entre a arrecadação e a despesa gerou necessidade de financiamento para o setor rural de 13,4%, na comparação com abril.