A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo abre hoje, 18 de junho, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil em todo o Estado, que também incluirá a imunização de crianças contra o sarampo.
O objetivo da campanha é proteger a população infantil contra as sarampo e paralisia infantil antes do período de férias. De sábado até 1º de julho devem ser levadas às salas de vacinação todos os paulistas com até seis anos de idade.
Crianças entre 0 e 1 ano de idade irão receber apenas a vacina contra a paralisia infantil.
As entre 1 e 4 anos receberão doses contra o sarampo e paralisia infantil. E as entre 5 e 6 anos, somente a vacina contra o sarampo. Além disso, haverá atualização de eventuais doses em atraso na caderneta.
Por todo o Estado serão mobilizados cerca de 10 mil postos de saúde e 51 mil profissionais, em parceria com as prefeituras. O horário de funcionamento dos postos é das 8h às 17h. A meta para imunização contra paralisia infantil é atingir 2,67 milhões de crianças, equivalente a 95% das crianças com até 5 anos de idade. Contra o sarampo a vacinação também pretende chegar a 95% de adesão, o que representa 3,17 milhões de crianças.
“A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba. É importante que os responsáveis levem as crianças para se protegerem. A imunização contra a paralisia infantil também é fundamental para que o vírus causador da doença não volte a circular no estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas anualmente com as duas gotas da vacina Sabin.
A Secretaria orienta a população para que esteja atenta aos sintomas do sarampo. Os principais são febre e exantema (manchas avermelhadas no corpo), acompanhados ou não de tosse, coriza e conjuntivite. Nesses casos a recomendação é para que a pessoa procure imediatamente um posto de saúde e evite contato desnecessário com outras pessoas até que receba avaliação médica.