O mês de maio acabou com 57 furtos registrados em pontos diferentes de Dracena. A polícia afirma que em 90% dos casos, os ladrões levaram celulares e bicicletas.

O delegado Alexandre Luengo Lopes (DIG) e o investigador Rodrigo Freitas, chefe da investigação, fizeram uma análise dos furtos praticados na maioria dos casos por adolescentes e, por pessoas envolvidas com drogas.

De acordo com o delegado, o total de furtos no mês passado sofreu um pequeno acréscimo em relação ao mês de abril. Ele ressaltou que apesar do aumento, a Polícia Civil tem se empenhado realizando diligências investigatórias e muito provavelmente com o esclarecimento da autoria.

O número de casos ocorrido em abril não foi divulgado.
Alexandre Luengo disse ainda que em alguns casos de celulares perdidos, às vezes os proprietários procuram a delegacia para registrarem como situações de furtos. Outra situação apontada pelo delegado diz respeito às bicicletas, que muitas vezes pelo descuido da guarda acabam sendo furtadas, contribuindo para o aumento na estatística.

O delegado explicou ainda que grande parte dos objetos furtados é utilizado e entregue como meio de pagamento na aquisição de entorpecentes.

Ele pede que a população redobre os cuidados com os pertences, não querendo com isso, eximir a responsabilidade da polícia. Também ressaltou a importância da denúncia.
“Na denúncia é preservada a identidade de quem faz a ligação”.

O investigador Rodrigo Freitas, chefe dos policiais da DIG/DISE salientou que na verdade o furto é um dos crimes mais difíceis de investigar até porque em virtude da legislação brasileira se verifica o apenamento do autor em razão desse crime. Segundo ele, em Dracena o índice de furto ainda pode ser considerado razoável, apesar de a população achar alto.

Freitas lembra que em muitos casos de furtos, a vítima teve o descuido de deixar o carro aberto; a bolsa visível no veículo e, em algumas festas e bailes se dirigem ao banheiro deixam o celular em cima da mesa. “De 50 a 60% dos furtos acontecem por descuido”.

Rodrigo Freitas disse ainda que os cheques furtados em sua grande parte são pré-datados e passados nas lojas e depois sustados e os comerciantes não conseguem lembrar de quem recebeu e isso dificulta o esclarecimento do autor do crime. Ele também ressaltou que
grande parte desses furtos são praticados por adolescentes para comprarem drogas.