A decisão da Moody’s de elevar a classificação de risco do Brasil, anunciada hoje (20), é mais um reconhecimento por agências de rating da consistência da política econômica ao longo dos anos. A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.
Em nota divulgada pelo BC, Tombini também destaca a melhora dos fundamentos econômicos do país, “alcançada por meio das políticas de metas de inflação, câmbio flutuante, acúmulo de reservas internacionais, responsabilidade fiscal e solidez do sistema financeiro”.
“A decisão reconhece também a capacidade e efetividade das atuais políticas econômicas na manutenção e consolidação da estabilidade e na obtenção de um ritmo sustentável de crescimento com inflação sob controle”, acrescentou.
Para o presidente do Banco Central, os bons fundamentos da economia e as políticas adotadas pelo governo “proporcionam melhores condições para o crescimento sustentável, nos permitem fazer face à complexidade do cenário externo, e concorrem para a contínua queda no custo de financiamento do investimento que o país demanda e continuará a demandar nos próximos anos”.
Segundo Tombini, “as boas notícias”, entretanto, não diminuem a determinação do BC de permanecer trabalhando para que os avanços continuem a ocorrer “em um ambiente econômico de estabilidade monetária e solidez financeira”.
Hoje, a agência de classificação de risco Moody’s Investors Service melhorou a nota do Brasil de Baa3 para Baa2, “com perspectiva positiva”. De acordo com comunicado da Moody’s, a mudança na classificação se deve aos “últimos ajustes da política econômica que indicam um desenvolvimento mais sustentável do cenário macroeconômico e melhoria nos indicadores fiscais de médio prazo”.
O rating (nota de classificação) indica para os investidores a capacidade de o país saldar seus compromissos financeiros. Em abril, a Fitch, outra agência de classificação de risco, já havia melhorada a nota do Brasil, de BBB- para BBB.