É possível ter o rosto liso e rejuvenescido com a simples aplicação de ácido, é o chamado peeling químico, aplicado pelo médico.
Rugas, manchas, cicatrizes e sulcos são algumas das consequências que o sol, o vento, o processo de envelhecimento, as alterações hormonais e as características genéticas podem causar na pele, em especial no rosto. Existem diversos tratamentos para recuperar a saúde e a aparência da pele.
Um dos procedimentos que caíram na preferência das mulheres e dos homens é o peeling químico. A técnica consiste em aplicar uma solução na pele que retira as células mortas e estimula a produção de novas células, renovando a pele.
O principal objetivo do peeling químico é fazer uma descamação controlada da pele, retirando as camadas de células danificadas.
De acordo com os resultados que se deseja alcançar e com as condições da pele é feita a aplicação do ácido em diferentes intensidades e concentrações.
A pele deve ser limpa antes do procedimento. O ácido é aplicado até que apareça uma área branca, chamada de “frost”, então é feita a aplicação de um neutralizador e a pele é protegida da luz. O uso de protetor solar é fundamental e pode ser necessário o uso de hidratante de acordo com o nível de ressecamento da pele.
É bom reforçar que este procedimento deve ser recomendado e realizado por dermatologistas ou cirurgiões plásticos.
Para o peeling de intensidade fraca é utilizado o Ácido Retinoico; para a intensidade intermediária é usado o Ácido Tricloro Acético, também conhecido como TCA ou ATA, e para um tratamento mais profundo é utilizado o Ácido Fenol.
Os médicos explicam que número de sessões pode variar conforme o caso. Com o Ácido Retinóico a aplicação deve ser feita por 30 dias em casa. Se o ácido utilizado for o TCA, o recomendado é aplicar a substância duas vezes no intervalo de 30 dias por um profissional especializado.
Já o Fenol não exige reaplicação e também deve ser manuseado somente no consultório ou centro cirúrgico.
O peeling leve e moderado não exige internação e o paciente pode sentir a sensação de ardência e queimação alguns minutos após a aplicação, mas que desaparece naturalmente. Dependendo da intensidade o paciente deve reservar pelo menos cinco dias para a recuperação. Há dor leve que é tratada com analgésico, mas a pele fica com aparência de queimadura solar. Quanto mais profundo for o procedimento, mais cuidados são necessários durante a recuperação. A intensidade do tratamento determina os resultados e os riscos do peeling.
Os cuidados após as sessões são fundamentais para que os resultados sejam satisfatórios e não haja efeitos colaterais – alguns são irreversíveis. Deve-se evitar completamente o sol, o vento e o frio. A última camada da pele é formada pela melanina, componente responsável pela coloração da pele. Caso o sol entre em contato com esta camada e destrua essas células a pele ficará manchada definitivamente, pois estes melanócitos não conseguem se regenerar.
O peeling tem resultados positivos em praticamente todos os tipos de pele, sendo em alguns os efeitos são mais visíveis.
O peeling superficial e o médio beneficiam mais quem possui rugas apenas ao movimentar a face e a pele amarelada, com sinais de dano solar precoce, ou rugas mesmo com o rosto em repouso, com idade entre 30 e 65 anos e o surgimento de pequenos vasos sanguíneos.
Os resultados podem ser duradouros dependendo dos hábitos de vida do paciente e dos cuidados com a pele.
O fumo, a exposição prolongada ao sol, ao vento e ao frio e a falta de hidratação da pele podem prejudicar os efeitos da técnica.
É imprescindível a manutenção do tratamento, que se dá a partir dos cuidados básicos com a pele, como o uso constante de filtro solar e hidratação diária, além da adoção de hábitos de vida saudáveis.