O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse hoje (13) que não é contra um aporte de capital do setor privado no setor aéreo, mas manifestou preocupação com as tarifas aeroportuárias e com o serviço que será oferecido aos usuários.
“É fundamental a participação do mercado privado. O problema é que achamos que o Estado tem que manter o controle, porque esse é um serviço público fundamental para a população brasileira”, disse Henrique, após reunião com os ministros da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Segundo Arthur Henrique, o movimento sindical quer saber qual será o modelo adotado para cada um dos aeroportos e como vão ficar os investimentos que estavam programados com recursos do Tesouro Nacional ou do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com o sindicalista, os ministros informaram que serão incluídas nos editais e nos acordos de acionistas cláusulas que garantam o atendimento das preocupações dos trabalhadores.
Na próxima semana, a CUT e os sindicatos ligados ao setor aeroviário pretendem discutir sugestões que poderão ser oferecidas ao governo sobre o modelo de concessão dos aeroportos.