No sábado (6) à noite, graças ao tirocínio policial dos integrantes da equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) em fiscalização na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) foi abordou um caminhão transportando quase uma tonelada de maconha.
A droga estava em um compartimento falso entre a cabine e a carroceria do caminhão Mercedes Benz, 76, vermelho, com placas de Altonia (PR), dirigido por Marcos de Oliveira Garcia, de 24 anos, morador de Umuarama (PR).
Os policiais rodoviários informaram que depararam com o caminhão no km 644 da rodovia no sentido interior/capital perto de Dracena e estranharam a atitude suspeita do motorista que estava sozinho.
Os policiais ao ultrapassar o caminhão perceberam que Marcos ficou olhando muito para a viatura e pelo fato de o caminhão ser de boi e estar vazio decidiram abordá-lo.
A documentação do caminhão estava em ordem e na revista, os policiais do TOR encontraram o fundo falso na carroceria e ali camuflados 27 pacotes contendo maconha pura.
A droga foi periciada e pesada na balança da empresa Coimma e pesou 990 quilos.
O motorista Marcos Garcia confessou a polícia que pegou a droga em Deodápolis (MS), e estaria levando a carga para Sorocaba onde receberia R$ 5 mil pelo transporte. Ele teria dito que essa seria a primeira vez que fazia a rota por Dracena e comentou aos policiais que já ficou preso por acusação de tráfico. Segundo o delegado plantonista André Luis Luengo, Marcos disse que o caminhão pertencia ao cunhado dele e não indicou o proprietário da droga.
Marcos e a droga, sob forte escolta policial foram levados na mesma noite de sábado ao Plantão Central, onde o delegado ratificou o flagrante por tráfico e o envolvido permaneceu preso.
Na manhã de ontem, os peritos Rossi e Casoti realizaram a pesagem provisória de alguns tabletes da maconha (uma mostra do total apreendido), no Instituto de Criminalística que deu peso total de pouco mais de 11 quilos.
INCINERAÇÃO – Ontem no final da tarde, autorizada pela Justiça e sob forte escolta de policiais da DIG/DISE aconteceu a incineração dos 990 quilos de maconha. O ato ocorreu no forno de uma empresa localizada na vicinal João Araújo.
Estiveram presentes na incineração os delegados Vagner Storti e Alexandre Luengo Lopes (DISE), o escrivão Rubens Biazini, o perito Marcos Casoti (IC) e o promotor Rufino Eduardo Campos (Ministério Público).
O delegado Storti disse que a incineração é um fim dado a droga e também pelo fato de não se ter um local adequado para armazenar essa grande quantidade. Ele explicou ainda que também por motivo de segurança não existia motivo para guardar já que alguém poderia arrebatar a droga.
Rufino Eduardo Campos afirmou a reportagem que o trabalho foi pontual e de tirocínio do TOR da Polícia Rodoviária, primordial e sem temor em abordar o motorista. “É uma ação corajosa dos policiais que abordaram o caminhão. A incineração evita a cobiça de alguém em invadir a delegacia onde a droga estava”, comentou o promotor Rufino.