O acordo para elevação do teto da dívida pública dos Estados Unidos alivia a situação atual, mas não resolve os problemas da economia americana no longo prazo. Foi o que disse, no início da tarde (1º), o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Cozendey. Segundo ele, ainda é cedo para estimar o impacto do acordo na economia brasileira.
Entre as consequências possíveis, o secretário aponta a possibilidade de elevação dos juros nos Estados Unidos e o corte de gastos públicos, que atrasará a recuperação da economia daquele país. Mas ainda não dá para fazer apostas. “No curto prazo, o acordo resolve alguns problemas, mas o debate político continuará no longo prazo e nós não sabemos ainda o formato final dessa negociação”, disse o secretário.