Hoje (19), as 48 presas recolhidas na cadeia pública de Tupi Paulista serão transferidas para a nova penitenciária feminina de Tupi Paulista, inaugurada terça-feira (16), pelo governador Geraldo Alckmin. Elas são as primeiras presas que chegarão à unidade prisional, considerada a segunda unidade mais estruturada da América Latina. 

O delegado Adérson Moisés Vieira disse que com as presas sendo transferidas, a cadeia tupiense será desativada e ficará apenas com o distrito policial e a Ciretran. 

Segundo ele, as celas serão esvaziadas e as grades arrancadas, ficando apenas uma cela para o recolhimento de presas em flagrante. 

Adérson afirmou ainda que os presos em Tupi Paulista serão levados para Dracena e de lá para unidades prisionais (penitenciárias). 

Adriana Alckmin, diretora da penitenciária feminina de Tupi Paulista, que tem capacidade para receber 714 presas, disse que a unidade é totalmente diferente de uma cadeia pública. Explicou que a unidade tupiense está pronta para o recebimento de presas de cadeias da área do Deinter-8 de Presidente Prudente. Segundo ela, serão 660 presas que estão em cumprimento de pena (condenações) e no regime provisório (sem condenação) e no regime semi-aberto. 

De acordo com a diretoria, as presas terão na penitenciária feminina atendimento de saúde e social. “É a segunda da América Latina preparada para atender as particularidades das presas”, afirmou Adriana. “A unidade terá para as presas, cursos profissionalizantes e escola com o objetivo de dar a elas dignidade durante o cumprimento da pena de reclusão. Quando elas saírem em liberdade terão condições de gerar renda para o sustento de si própria e da família”, comentou a diretora.