O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi mais um líder do continente a defender que os representantes do Brasil, do México e da Argentina, que falarão em nome da América Latina na reunião do G20 (que reúne as maiores economias do mundo), em novembro, na França, unifiquem os discursos. Para Santos, é fundamental definir medidas consensuais para proteger os países latino-americanos dos impactos da crise econômica global.
Santos fez a sugestão na conversa que teve com os presidentes Felipe Calderón, do México, e Dilma Rousseff, do Brasil. Amanhã (18), Santos se reúne com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner. Ontem (16) Cristina apresentou proposta semelhante a Dilma, em conversa telefônica.
“Eles [os líderes do Brasil, do México e da Argentina] podem ir separadamente, cada um com seu discurso, mas com o foco na política. Isso será bom para os países em si e também para o resto da região. É a América Latina com uma só uma voz sob coordenação dos três [países] que começam a ser ouvidoss com mais peso e atenção específica”, disse Santos, em visita a Santiago, no Chile.
Segundo o chefe de Estado colombiano, a América Latina se fortalece ao apresentar uma posição única na cúpula do G20. De acordo com o presidente, paralelamente, os líderes latino-americanos devem se esforçar para aumentar os fluxos intrarregionais, aumentando a rede de proteção na região. As informações são da Presidência da República da Colômbia.