Cerca de 2 mil empregados de instituições financeiras públicas e privadas do Distrito Federal entraram hoje (27) em greve por tempo indeterminado. O objetivo é pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda as reivindicações da categoria. Ao todo, 25 estados e o Distrito Federal aderiram à greve. O único estado a não aderir ao movimento foi Roraima.
Os bancários pedem valorização do piso salarial, aumento do vale-alimentação, auxílio-educação com pagamento para graduação e pós-graduação, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à rotatividade e aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf- CUT), Carlos Cordeiro, afirma que a Fenaban propôs um reajuste de 8%, mas a categoria pede 12,8%.
O gerente-geral do Sindicado dos Bancários do Distrito Federal, Lindomendes José de Almeida, afirma que a categoria enfrenta dificuldades no dia a dia. “A sociedade tem que saber que os bancários trabalham sobre forte pressão, sofrendo todo tipo de assédio moral, além de lutar contra a precarização da carreira. Nosso objetivo é demonstrar para a sociedade os problemas que os bancários enfrentam no exercício da profissão”, disse Almeida.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que a população tem à disposição 179 mil canais para realizar suas operações bancárias, tais como caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking (operações por meio de celular), operações por telefone. Além disso, a federação lembra que existem mais de 165 mil correspondentes não bancários, como casas lotéricas, agências dos correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.