Começar de novo

Esta semana, com pompa e circunstância, o poder executivo anunciou mais uma reforma da praça Arthur Pagnozzi. De 1970 até os dias atuais, salvo melhor juízo, trata-se da terceira intervenção da municipalidade, no local. A primeira deu-se no segundo mandato do prefeito Florindo Tabacchi, com a total transformação da praça que foi dotada de paredões. No fim da década, o professor Paulo Tahara colocou tudo abaixo e, a partir daí, algumas tímidas adaptações foram realizadas pelos administradores sequentes. 

Perguntar não ofende

Um comerciante das imediações que, há muitos anos recolhe, compulsoriamente, generosos tributos aos cofres da prefeitura questiona: “Depois do banho de loja por que vai passar, o logradouro mais importante da cidade continuará sendo franqueado a pessoas de fora que montam barracas de acarajé, cocada, bijuterias e outros produtos?”

Atitude correta

Moradora do jardim das Palmeiras reclama da falta de água em sua rua e o presidente da Emdaep, Vanderlei Biazini, faz alguns esclarecimentos e promete se inteirar devidamente do problema. Posicionamento correto do administrador que não se enclausura em seu gabinete de ar condicionado, água gelada e café quentinho e deixa a coisa correr. Pena que outros assessores da atual administração não adotem a mesma postura.

  Trágica rotina

Mais um violento acidente, na rodovia Ribeiro de Barros, apresentou como saldo uma vítima fatal e outra com ferimentos graves. Infelizmente, as deficiências da estrada e outros fatores ligados à imperícia ou desatenção dos condutores concorrem para o número alto de sinistros. Mesmo no trecho entre Bauru e Marília onde a duplicação das pistas e a colocação das defensas foram providenciadas, os acidentes graves são frequentes.

 

Lado fraco da corda

A guerra fiscal entre São Paulo e Mato Grosso do Sul castiga gente inocente. Quinta-feira, o frigorífico JBS fechou sua unidade de Presidente Epitácio, colocando 500 funcionários na rua. A direção do JBS afirmou que não dá para trazer gado do Mato Grosso do Sul, porque o governo Alckmin não repassa parte dos créditos do ICMS, recolhido em outros estados. Por isso, o frigorífico vai se transferir para Campo Grande e Naviraí.

Presente do hermanos

Talvez enjoados de mandar massas frias para o Brasil, parece que os argentinos mudaram de tática e agora enviam terremotos. Ontem de manhã, os moradores de Maringá e de Cascavel (interior do Paraná) tremeram literalmente nas bases com um abalo sísmico de 6,4 graus na escala Richter e epicentro a 600 quilômetros de profundidade, na província de Santiago Del Estero, norte da Argentina.

Os caros amigos

O responsável por este espaço continua recebendo cumprimentos pelo nascimento do primeiro neto, Davi Andrêo Maza. O último veio do professor Antonio Leopoldo Cesar: “A sábia natureza faz com que sejamos avós, só ‘depois de velhos’. É que os velhos e crianças são mais próximos do que adultos e adolescentes. Não se pode dizer que o amor pelos netos é maior que pelos filhos. Ele é diferente, lúdico, meio irresponsável, mas de uma intensidade muito grande”.

 

Solidariedade é tudo

Norteado por vitorioso programa de uma emissora de tevê, capitaneado por Renato Aragão, alguém lançou a campanha “Adulto Esperança”. Através dos Correios e da internet, postou a seguinte mensagem: Para doar $ 7, ligue no meu celular. Para doar R$ 15, ligue no meu fixo. Para valores mais altos, eu busco a qualquer hora do dia, da noite ou da madrugada. Doações do exterior, não se acanhem, pois hablo espanhol e arranho no inglês. Aceito euro ou dólar. Peso não, pois já tenho suficiente.