As famílias dos mortos no acidente aéreo no Chile começam hoje (5) os reconhecimentos dos corpos. O diretor do Serviço-Médico Legal (SML) do país, Patricio Bustos, informou que os restos mortais das vítimas não estão em boas condições e que os parentes terão de cooperar para a identificação dos corpos.
No último dia 2, um avião da Força Aérea do Chile, com 21 pessoas, caiu em uma das ilhas do Arquipélago de Juan Fernández. As buscas continuam para localizar os corpos de 17 vítimas. As autoridades chilenas descartaram a possibilidade de encontrar alguém com vida.
Nesta tarde, os especialistas do SML se reúnem com as famílias das 17 pessoas cujos corpos ainda não foram localizados. Bustos pediu aos parentes das vítimas que levem radiografias da arcada dentárias, fotografias e exames médicos que forneçam informações das pessoas mortas. Também deverão ser coletadas amostras de sangue dos parentes para ajudar na identificação dos corpos.
Para o piloto comercial Pedro Forteza, o acidente pode ter sido causado pela mudança de clima em Juan Fernández. As autoridades do país investigam as causas do acidente que é chamado de tragédia de Juan Fernández. Ontem (4) o presidente do Chile, Sebastián Piñera, decretou luto nacional de dois dias por hoje e amanhã (6).
Piñera prometeu às famílias que fará o máximo possível para encontrar os corpos das vítimas. Em relação às causas da tragédia, ele disse que as condições climáticas afetaram a segurança do voo, porém, ressaltou que ainda não se pode ter certeza sobre o que provocou o acidente.