O tão esperado julgamento do recurso do Grêmio Mogiano contra a decisão da presidência da Federação Paulista de Futsal de perda dos pontos na partida semifinal contra a ADED/Dracena em setembro, por inscrição de atleta irregular, não aconteceu na quarta-feira (26) à noite em São Paulo.
O julgamento foi adiado em virtude da falta de dois auditores, um deles que é o relator da Junta Disciplinar Desportiva. Com isso, o julgamento foi remarcado para o dia 1º de dezembro na sede da Federação Paulista de Futsal. A informação é do advogado Júlio César Monteiro que foi designado como defensor da ADED/Futsal.
Segundo ele, no despacho referente à denúncia, o procurador que acusa pede que seja mantida a decisão do presidente Ciro Fontão de perda de pontos em desfavor ao Mogiano.
“A ADED apenas notificou a entidade responsável pelo campeonato de que havia irregularidades no time de Mogi das Cruzes e os dirigentes de lá estão achando isso como recurso, o que não é verdade, e que este recurso foi feito fora do prazo”, explicou o advogado Monteiro.
Ele afirmou que vai defender no tribunal os princípios da moralidade e da legalidade que o Mogiano infringiu ao inscrever o atleta de forma irregular. Monteiro citou ainda que o procurador está à favor de que seja acatada a decisão da presidência da Federação de perda de pontos e a classificação da ADED na final do campeonato.
“Eles levaram televisão da cidade e órgão de imprensa como forma de pressão. Agora vai depender dos nove juízes e o presidente da entidade só votaria em caso de empate. Acho que a ADED tem chance de ganhar o recurso e os pontos já que eles reconhecem o erro”, disse o advogado Monteiro.