Após dois meses em queda, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou leve melhora de 0,4% de setembro para outubro, ao passar de 114,7 para 115,2 pontos.
O índice é composto por cinco quesitos. Segundo dados divulgados hoje (27), o que mede as expectativas em relação à situação financeira da família nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora. O indicador aumentou de 125,2 para 130 pontos, recuperando parte das perdas ocorridas nos dois meses anteriores. A parcela de consumidores que preveem melhora aumentou de 28,7% para 35,8% e a dos que esperam piora subiu de 3,5% para 5,8%.
Já o indicador relacionado às avaliações sobre o momento atual caiu 1,6% (de 134,6 para 132,4 pontos), atingindo o menor patamar desde junho de 2010 (132,2), mas acima da média histórica de 116,4 pontos.
Apesar da alta de 1,9% no mês, o Índice de Expectativas (IE), que ficou em 106,2 pontos, é ainda inferior à média histórica de 107,7 pontos, indicando avaliação pessimista por parte do consumidor brasileiro.
Pelo terceiro mês consecutivo, os consumidores se mostraram menos satisfeitos com a situação atual das finanças pessoais. O percentual de entrevistados que disseram ter suas finanças pessoais em boas condições passou de 27% para 27,9%. A parcela dos que avaliam as finanças pessoais como ruins aumentou de 9,6% para 11%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base em uma amostra com mais de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de outubro de 2011 foi feita entre os dias 3 e 24 deste mês.