O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje (27), por unanimidade, a resolução que põe fim à autorização para o uso de forças militares na Líbia. A decisão foi definida apesar dos pedidos do governo de transição líbio para que a missão fosse prolongada por mais um mês.
O Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio pediu anteontem (25) a permanência da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia pelo menos “até ao fim do ano”. As autoridades líbias argumentaram que com a morte de Muammar Khadafi, ex-presidente líbio morto no último dia 20, cidadãos leais a ele ameaçam a ordem no país.
Desde março, as tropas estrangeiras da Otan estão na Líbia sob a liderança dos norte-americanos. Os militares diziam que a missão deles era proteger os civis ameaçados pelas forças de Khadafi. No entanto, há relatos de bombardeios e troca de tiros constantes.
O governo da presidenta Dilma Rousseff se absteve de apoiar a intervenção militar na Líbia. Para as autoridades brasileiras, o ideal é buscar a via pacífica por meio do diálogo e da negociação.