O Índice do Custo de Vida (ICV) apresentou ficou em 0,69% em setembro na cidade de São Paulo. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa é 0,30 ponto percentual maior do que a registrada no mês de agosto (0,39%).
O grupo que mais influenciou o encarecimento do custo de vida dos paulistanos foi o da saúde, com uma elevação de 1,72%. Em seguida, aparece alimentação, com alta de 0,82%. Habitação e transportes completam a lista dos itens que apresentaram elevações significativas, com altas de 0,56% e 0,58% respectivamente.
Os demais grupos pesquisados (vestuário; educação e leitura; despesas pessoais; recreação; despesas diversas; e equipamentos domésticos) tiveram variações pequenas, que não influenciaram nos cálculos.
No acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2011, a inflação na cidade de São Paulo chega a 4,69%, com aumentos de custo mais acentuados no setor de transportes (7,55%), saúde (6,46%) e educação e leitura (5,81%). O único grupo que teve redução de preços no período foi o de equipamentos domésticos, com queda de 2,52%.
Considerando os últimos 12 meses, o ICV subiu 7,45%. Os grupos alimentação e transporte são os únicos que subiram acima da média, com crescimento de 11,36% e 9,89%, respectivamente, no ano. Outros setores registraram índices elevados, porém, inferiores à taxa geral: saúde (6,35%), educação e leitura (6,30%), despesas pessoais (5,26%) e habitação (4,79%). Menores variações ocorreram nos grupos vestuário (3,16%) e recreação (1,70%). Equipamentos foi o único que apresentou queda (-2,82%).