Os funcionários das duas agências bancárias do Banco do Brasil de Dracena e de Tupi Paulista e das agências únicas de Nova Guataporanga e São João do Pau D’Alho cruzaram os braços ontem de manhã em adesão à greve nacional da categoria. A decisão foi tomada em reunião na subsede do Sindicato dos Bancários de Tupã em Dracena.
De acordo com o comando da greve local, ontem, ficou definido em reuniões internas que hoje param também os funcionários das agências do HSBC, Itaú e Santander de Dracena, ficando aberto somente o Bradesco.
Uma equipe do sindicato de Tupã ou Adamantina deve vir hoje até Junqueirópolis e fazer reunião em frente às agências do Santander e Banco do Brasil para convencer os funcionários a cruzar os braços.
Valter Trevizan, diretor da subsede do sindicato em Dracena, afirmou que com a greve estão prejudicados os pagamentos de títulos acima de R$ 700 que os correspondentes bancários não recebem e os pagamentos de cheques. Ele ressaltou que até ontem, às 15h30, não havia sido marcada nenhuma mesa de negociação entre o sindicato da categoria e os banqueiros.
Trevizan acredita que em função da greve com grande adesão a nível nacional, com cerca de 8.500 agências fechadas, a tendência é que ainda nesta semana saia algum acordo.
Ele explicou que na região de Dracena só o Bradesco está atendendo normalmente. Segundo Valter Trevizan, na região, a greve já paralisou os serviços bancários em 80% das agências. “Essa greve está crescendo e vai ser igual ou maior em adesão comparando-se ao ano passado. Hoje vamos até Panorama em busca de adesão à greve dos bancários do HSBC e Banco do Brasil de lá”, comentou o sindicalista. REIVINDICAÇÃO – O diretor sindical da subsede local ressaltou que os bancários estão parados buscando aumento salarial de 12,45%, fim das metas abusivas impostas pelos bancos e do assédio moral e maior índice de participação nos lucros. Valter Trevizan informou ainda que a categoria em greve vai se reunir diariamente na subsede de Dracena para analisar o movimento.